terça-feira, 28 de setembro de 2010

do blog do Stephen Kanitz

Deputados Precisam Ser Controlados DEPOIS das Eleições

Fico triste em ver tanto esforço de ONGs e cientistas políticos, sociológos, advogados em prol do Ficha Limpa, que na sua essência pretendem "controlar" a ética dos deputados ANTES das eleições. 

Parecem desconhecer um dos primeiros princípios da Teoria das Organizações, que se aprende no primeiro ano de todo curso de Administração. "O Poder Corrompe". 

Mesmo fazendo todas as leis possíveis para que somente pessoas que nunca as infringiram sejam eleitas, nada disto garante coisa alguma, porque o poder corrompe. 

Quanto mais poder, mais corrupção existirá.

 "Poder absoluto corrompe absolutamente", dizia Lord Acton, e já temos no Brasil um país onde o governo controla 65% da economia, 40% via multas e impostos, e mais 25% via estatais, bancos e inúmeras leis. 

Deveríamos gastar tempo elegendo deputados que poderemos controlar DEPOIS das Eleições. 

Primeiro elegendo deputados que não farão enormes dívidas de campanha, estimadas entre 1 a 5 milhões de reais. Como eles vão devolver todo este dinheiro? Via corrupção, porque deputado no fundo ganha pouco. 

Por isto, estou em campanha para deputados como o Mandic 2555 SP, que eu pessoalmente sei, não está assumindo um centavo de dívida de campanha. Primeiramente porque ele não é louco nem sedento pelo poder, e segundo porque ele pretende ser ético DEPOIS de eleito

A segunda preocupação é eleger deputados que aceitam ser controlados pelos seus eleitores depois de eleitos. Algo que a maioria não quer - simplesmente somem depois das eleições, não prestam contas, e a maioria dos eleitores até esquece em quem votou.

Deputados que aceitam ser controlados estão divulgando os seus celulares no horário eleitoral, divulgam os seus emails para serem cobrados depois, e têm uma larga experiência em Mídia Social e Internet. 

O Projeto Ficha Lima simplesmente irá eleger os deputados mais pacatos e conformistas da sociedade. Mandela, com uma ficha de 27 anos na prisão, nunca seria eleito presidente da África do Sul.

Vamos, portanto, usar os conhecimentos da Teoria das Organizações. 

O poder corrompe, e a saída é controlar os deputados depois de eleitos, via transparência, segui-los no foursquare, nas leis que votam, pelo celular, emails, enfim, mostrando que não esquecemos em quem votamos, e que estamos de olhos neles.

Eu não estou votando no Mandic pelo seu projeto de Banda Larga, nem pelas suas ideias políticas.

Estou votando no Mandic pelo seu EXEMPLO, um deputado sem dívidas de campanha, que não tem medo de ser controlado pelos seus eleitores DEPOIS de eleito.

Que por sinal é a melhor forma de ser reeleito, novamente sem dívidas de campanha.  Vamos nessa.

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