quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"A economia tem limites e o país está no limite", diz Bacha | Valor Online

Comentário do blogueiro: Muito boa entrevista e com uma excelente exposição de fatos e de passos a dar no caminho do desenvolvimento.
um exemplo: precisamos primeiro colocar todos na escola, depois, qualitativamente, que todos aprendam alguma.
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Entrevista: Formulador do Plano Real não vê desindustrialização, mas "disputa" por mão de obra
Para Edmar Bacha, formulador do Plano Real, ainda falta poupança para o Brasil crescer de forma mais consistente

"A economia tem limites e o país está no limite", diz Bacha

João Villaverde | Do Rio
22/12/2010

Aumentamos as importações não porque a indústria não tem capacidade instalada, mas porque a mão de obra está cara" Temos um problema com essa emergência da classe média, que todo mundo está achando uma maravilha"

Em 1974, quando Edmar Bacha criou o termo "Belíndia" para designar o modelo econômico brasileiro - que unia a riqueza da Bélgica, um país pequeno, com a pobreza da Índia, um país continental - o Produto Interno Bruto (PIB) havia crescido 8,1%, mas a inflação dobrara, passando de 15,5% para 34,5% de 1973 a 1974. Era o fim do "milagre" produzido pela ditadura militar a partir de 1967, e início de um período que mesclaria crescimento acelerado com endividamento externo e inflação crescente. Vinte anos mais tarde, Bacha, doutor em economia por Yale (EUA) em 1968, integrava o grupo de economistas formado por Persio Arida, Gustavo Franco e André Lara Resende na formulação e implementação do Plano Real, que trouxe a inflação dos 2.477,1% registrados em 1993 para menos de dois dígitos a partir de 1996. Hoje, com a economia caminhando para repetir a alta de 8% registrada pelo PIB nos anos 1970, Bacha avalia que o Brasil está no limite.

"O Brasil está mais complexo que nos anos 1970 e 90. Superamos os grandes problemas da ditadura, da hiperinflação e da perspectiva para um governo de esquerda. Não há mais um grande problema, mas uma série de questões para serem atacadas", avalia Bacha, para quem o país conta "com uma produtividade ainda fraca, o setor público ainda abocanha uma parcela muito grande do PIB e não entrega de volta no mesmo nível, o sistema político brasileiro é um horror, o sistema tributário é uma vergonha, e a Previdência, se não for reformada, vai quebrar o país em 2050".

Na entrevista que deu no prédio projetado por Oscar Niemeyer, com jardins de Roberto Burle Marx ao fundo, onde funciona o Instituto de Estudos de Pesquisa Econômica Casa das Garças, Bacha, diretor do centro e até a semana que vem consultor sênior do Itaú BBA, fez um balanço dos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, e avaliou os principais desafios de Dilma Rousseff. E foi contundente em dizer que não vê risco de desindustrialização no país, mesmo com os indicadores de produção industrial andando de lado desde abril. "Como podemos falar em desindustrialização quando estamos com pleno emprego?", pergunta, se referindo à demanda por mão de obra, que acaba por elevar os salários. A seguir os principais trechos de sua entrevista:

Valor: Com o atual ritmo de crescimento do PIB, câmbio valorizado, inflação acima da meta do BC e financiamento externo elevado, como é possível se alterar esse modelo sem que se bata em um gargalo?

Edmar Bacha: A economia tem limites, apesar do Antônio Delfim Netto achar que não existe produto potencial. Claramente estamos trabalhando nos limites. Como sair disso sem aumentar a poupança interna? Com produtividade. O que temos a oferecer para aumentar a produtividade? Os avanços tecnológicos não caem do céu, é preciso ir atrás deles e isso vai na contramão da tese de desindustrialização, afinal estamos importando mais tecnologia, justamente para ampliar a produtividade.

Valor: O sr. então refuta a ideia de que o Brasil está se desindustrializando?

Bacha: Estamos em pleno emprego, que desindustrialização é essa? A verdade é que por estar em pleno emprego e a mão de obra em escassez, e por estarmos nos especializando em serviços, comércio e construção civil, a indústria não consegue concorrer na disputa pelo trabalhador.

Valor: Por isso os indicadores de produção industrial estão tão fracos desde abril?

Bacha: No Brasil, nunca olhamos direito para a questão do emprego, mas sempre para a utilização da capacidade produtiva. Acho que é uma novidade o que está ocorrendo. Nunca tivemos uma taxa de desemprego tão baixa. A indústria se anima porque a demanda está mais alta e tenta contratar mais mão de obra, e aí o preço sobe. O próprio Valorfez uma matéria chamando atenção para os acordos salariais recordes neste ano. Isso representa aumento do custo da mão de obra e consequentemente reduz a rentabilidade da indústria. Então a indústria não tem por quê produzir mais. Não há pressão sobre a capacidade instalada, mas sobre mão de obra. E não é só na indústria, o pessoal de construção civil também. Não tem engenheiro e também não tem pedreiro.

Valor: Essa dificuldade em produzir, então, facilita a entrada de importados?

Bacha: Ao tentar produzir mais o salário sobe, e com isso diminui a rentabilidade, então ela não produz além de certo patamar. Aumentamos as importações não porque a indústria não tem condições de concorrência, mas porque ela está plenamente empregada.

Valor: Onde isso pode chegar?

Bacha: Essa falta de mão de obra pode extravasar para aumento da inflação ou um déficit não financiável nas transações correntes. Esse é que é o problema, não é a desindustrialização.

Valor: Não estamos dependendo muito da demanda chinesa por commodities?

Bacha: A ideia de que os preços estão em alta e podem cair e gerar um problema é exagerada. Se daqui a cinco anos a China parar de consumir, a Índia assume a demanda. Vivemos uma mudança estrutural profunda, semelhante a que ocorreu na passagem do século XIX para o XX, quando o país líder era consumidor de commodities, a Inglaterra, e passou a ser os Estados Unidos, um país produtor de commodities. Passamos, então, cem anos com os preços das commodities no chão, o que deu caminho para a industrialização. Agora está saindo dos EUA e indo para China e Índia, que, como a Inglaterra antigamente, demandam commodities.

Valor: O Brasil, então, continuará sendo o país do futuro?

Bacha: Não temos um terço da humanidade, como têm China e Índia. Mas temos diversos desafios vencidos, o que é ótimo, o que deixa o caminho aberto. Superamos a ideia de que o Brasil só crescia de maneira estável com ditadura, primeiro com a industrialização induzida por Vargas e depois com os militares. Superamos essa fase, podemos ser uma economia que não vai por saltos, mas cresce e com democracia. Depois a ideia de que a única maneira de crescer era com inflação. Eu me lembro do Celso Furtado dizendo que 17% de inflação é mais ou menos igual a zero nos países desenvolvidos. Superamos isso também. A terceira questão é a esquerda no Brasil, e essa é a importância do Lula.

Valor: Como assim?

Bacha: Até dezembro de 2001, quando o PT teve o manifesto de Olinda e ignorou o fim da Guerra Fria, ninguém poderia saber como seria um governo de esquerda. Aí vem o Lula e joga com todos os velhos vícios da política brasileira. Nós passamos por esse teste.

Valor: O que falta, então?

Bacha: Faltava demanda por recursos naturais, mas até isso superamos, com o surgimento da Ásia, com forte demanda pelos produtos que os latino-americanos têm à oferecer. Nossos problemas agora não têm a dramaticidade que tinham quando as questões eram hiperinflação, ditadura, a perspectiva de um governo de esquerda e a falta de demanda por nossas commodities. Isso é passado.

Valor: O Brasil está mais complexo. Mas ainda não superou todos os problemas do passado, como a desigualdade de renda...

Bacha: Concordo. Continuamos com um problema de distribuição de renda, que é coisa que precisa sempre ser priorizada. Mas não é só isso, temos outros problemas, antigos, que não foram resolvidos. Temos uma produtividade ainda fraca, o setor público ainda abocanha uma parcela muito grande do produto e não entrega no mesmo nível, o sistema político é um horror, o sistema tributário é uma vergonha e a Previdência, se não for reformada, vai quebrar o país em 2050. Uma quantidade enorme de problemas que precisam ser atacados, mas nós temos o know-how.

Valor: Este é o momento para discutir essas questões?

Bacha: Nas épocas eleitorais claramente não é. Quando você vê o nível do debate que tivemos em 2010 dá vontade de correr. Especialmente quando o principal debate se deu em torno do aborto. Temos um problema aí com essa emergência da classe média, que todo mundo está achando uma maravilha, mas ela não necessariamente tem uma face bonita, basta ver nos EUA com o Tea Party. Acho que está fora de cogitação pensar que essa classe média pode pensar em ditadura, mas estará ela disposta a discutir a fundo esses diferentes problemas? Em alguns temas já formamos consensos, como na questão dos tributos, que foi levantada depois das eleições, quando falaram sobre o financiamento da saúde.

Valor: O sr. concorda com o retorno da CPMF?

Bacha: É claro que não concordo. Acho absurdo pensar em criar mais um imposto quando o governo está arrecadando barbaridades. É preciso arrumar os gastos, não a arrecadação.

Valor: O caso da Previdência é um exemplo?

Bacha: Exatamente. Gastamos 11% do PIB com Previdência quando o normal seria 5%. Dentro da Previdência, o equivalente a 3,5 pontos percentuais são gastos com pensões, quando o normal seria 1% do PIB. Temos esses privilégios adquiridos que têm uma força enorme e representam uma parcela muito grande dos impostos.

Valor: Mas programas como o Bolsa Família são baratos, não?

Bacha: Sim, o Bolsa Família atinge 12 milhões de famílias e custa apenas 0,4% do PIB. O Loas, que atinge quantidade enorme de idosos, custa só 0,6% do PIB. Então, quando o governo fala em financiar os programas sociais, não pode estar se referindo a esses, que são muito baratos. O que ocorre é uma usurpação dos gastos sociais, dando a todo tipo de gasto o nome de social.

Valor: Dê um exemplo, por favor.

Bacha: Na educação, o grosso dos gastos públicos vai para universidades gratuitas. Não tem a mínima razão para as universidades serem gratuitas no Brasil.

Valor: Nenhuma?

Bacha: Não, nenhuma. Desde que se tenha uma política de bolsas, não precisamos ter universidades gratuitas.

Valor: Então seria possível privatizar as universidades públicas?

Bacha: Eu não gosto dessa palavra "privatizar", há mecanismos em que os beneficiários dos gastos públicos têm co-participação desde que tenham renda para tal, seja por bolsa, seja por empréstimos escolares. Os argumentos que estão por trás desses privilégios, tanto na Previdência quanto na educação superior, vêm da Constituição, que prevê que o ensino deve ser universal e gratuito. É gratuito, mas não pode ser universal e nem pode ser, e o dia que for o país arrebenta, porque não dá para atender todo mundo de graça. Essa é a dificuldade do PT para comandar o próximo passo.

Valor: E esse passo seria qual?

Bacha: O processo que vêm pela frente está baseado na eficiência do setor público e na equidade nos gastos, porque eles não gostam de falar em privatização.

Valor: O país deixaria então de ser a "Belíndia"?

Bacha: Se continuarmos no ritmo desses últimos dez anos, daqui a 15 anos estaremos perto dos Estados Unidos de hoje. O índice de Gini do Brasil passou de 0,65 para 0,56, mas o padrão americano é de 0,40, e o europeu é de 0,25, então ainda há muito a ser feito. Temos trilhado esse caminho, mas as coisas vão ficar mais difíceis. Os desafios que temos hoje na área social são mais caros e mais complexos. Uma coisa era resolver o problema da vacinação e da mortalidade infantil, algo razoavelmente simples, mas dar SUS para todos é muito mais complicado. Com educação, uma coisa era colocar todo mundo na escola, agora é preciso fazer as crianças aprender alguma coisa.

Valor: E o Estado consegue dar conta de tudo?

Bacha: Claro que não. Boa parte do desafio agora é encontrar formas de maior participação do setor privado nessa área social. E aí tem esse grande entrave do PT. A pior coisa do governo que termina foi ter demonizado a ideia de privatização. Nós não conseguimos resolver o problema dos aeroportos porque qualquer coisa que mexe com privatização é travado. Isso é terrível porque nessa nova fase o setor público não consegue dar conta, seja do ponto de vista administrativo, seja do lado financeiro. Talvez a Dilma nos surpreenda.

Valor: Você acha que ela vai surpreender?

Bacha: Não sei. Até agora o ministério é muito velho, não? Não vejo uma cara de estar preparado para uma nova fase, parece quatro anos do mesmo.

Valor: A inflação deve fechar o ano em torno de 6%, acima da meta de 4,5% do Banco Central. Em 2002, quando a inflação dobrou, o sr. defendeu uma meta mais branda. O que acha hoje?

Bacha: Naquela época tivemos um choque de oferta, não era a economia trabalhando a mil, como hoje. Com choque de oferta se justifica um tratamento mais brando na hora de trazer inflação para a meta. Não é que o BC não tenha de atacar a inflação, mas atacar de forma compatível com o problema. Em 2010 é outra história, é basicamente demanda. Tem um ciclo de alimentos, que ajudou por três meses a inflação e agora está incomodando.

Valor: Isso quer dizer que a maior taxa de juros do mundo vai subir ainda mais?

Bacha: Seria ótimo que o lado fiscal ajudasse, mas não acho que isso vai acontecer. Quem dera que o "neomanteguismo" me surpreenda com um ajuste fiscal forte, mas vai sobrar para o BC. O que é ruim, porque já temos a maior taxa de juros do mundo.

Valor: Mas o PIB deve crescer fortemente nos próximos anos, não? Não só pelo carry-over de 2010, mas também pela perspectiva de pré-sal, Copa do Mundo, Olimpíada etc.

Bacha: Não acho que o PIB vá crescer tudo isso que está sendo projetado pelo governo e pelo mercado.

Valor: Por quê?

Bacha: Porque não temos poupança para isso.

Valor: Mas podemos continuar ampliando nosso déficit em transações correntes para sustentar o crescimento, não?

Bacha: Podemos, claro, nessa hipótese o PIB crescerá mesmo, e imitaremos a Austrália, que cresce há muitos anos, mesmo com um endividamento externo elevado, de 5% a 7% do PIB. Mas se chegarmos nesse nível o mercado pode achar que somos mais Hungria que Austrália, e a confiança se esvai rapidamente.

Valor: Como tornar o crescimento sustentável, como incentivar poupança?

Bacha: É mais fácil ter um diagnóstico da poupança do setor público que do privado. O setor público já chegou a poupar 7% do PIB, hoje poupa 1,5%. Quando se controla o gasto corrente sobra mais para poupar e investir, não tem muito mistério nisso. A questão do setor privado é mais complexa. Pense na China. O problema deles não é como aumentar a poupança, mas diminuí-la. Sabe como?

Valor: Como?

Bacha: Dê a eles um sistema universal de saúde, educação e previdência. A poupança das famílias, das empresas e do Estado vai embora rapidinho. Precisamos pensar além da poupança, os EUA nunca pouparam muito. Precisamos pensar na inovação, essa foi a razão do sucesso dos americanos.

Valor: O que deve fazer o Estado?

Bacha: Precisa fazer coisas básicas, como ocupar o Morro do Alemão (RJ). Esse é um caso quase patético de como o Estado deve agir. É como quando acabamos com a inflação, havia todo um nundo novo à nossa frente.

Valor: Que balanço o sr. faz do governo Lula?

Bacha: Teve dois grandes méritos. O PT nasceu longe das bases comunistas e populistas, mais ligado à social-democracia, a um sindicalismo mais avançado, às bases da Igreja. O que vai ser quando chegar no poder? O discurso era péssimo, assustador. Mas chegou lá e demonstrou que é possível ter governo de esquerda no Brasil. Outra coisa é o pragmatismo do Lula. Começou a atacar a pobreza com o Fome Zero. Quando viu que o programa era ruim, foi para o Bolsa Família, que deu muito certo.

Valor: E o que o sr. avalia mal?

Bacha: Um dos erros nem foi propriamente do Lula, que foi o caso do mensalão, quando o governo resolveu fazer as reformas do começo de governo, reformas difíceis de fazer e de passar pelo Congresso e resolveram utilizar o método tradicional, mais fácil, de comprar os parlamentares. A partir daí [quando estouraram as denúncias], Lula resolveu desistir de passar reformas. Ter abandonado as reformas foi algo muito ruim. Outro problema foi a demonização da privatização. Como Lula ganhou em 2006 do Alckmin com essa plataforma, percebeu que esse ideário funciona, é eleitoralmente impotente. É uma coisa muito ruim isso, porque o Brasil não vai conseguir fazer a Copa do Mundo do jeito que os aeroportos estão. Quantas PPPs o governo fez? Não sei se a Dilma vai ter a capacidade de fazer as coisas de outra forma.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O PERIGO É O SILÊNCIO

O PERIGO É O SILÊNCIO


Eu pediria a todos que receberem esse e-mail o favor de ler o texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja pertinente, perder outro tempinho, para reenviá-lo a todos da sua lista. 

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Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914
 
O jovem Juscelino Kubitschek, aos 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.
Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.

Como Presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e, humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos.

 

Brasília, 2003

Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado.
Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma...
E para ele basta.


Meses depois, diz que 'ler é um hábito chato'.
Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.

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Londres, 1940
 
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.
Tranqüilo, o rei avisa que não vai.

Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico como Tenente-Enfermeira, e sua função é recolher feridos nos bombardeios.


Hoje ela é a Rainha Elizabeth II.


Brasília, 2005
 
A primeira-dama
(que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer  cidadania italiana e consegue.  Explica, candidamente, que quer um futuro melhor para seus filhos. 


E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS ?

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Washington, 1974

 

A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.


Brasília, 2005


Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.

Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

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Londres, 2001
 
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo...


Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.

A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.


Brasília, 2005
 
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.

O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho nessa sujeira'.

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Nova Délhi, 2003
 
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.


Brasília, 2003
 
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e, AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. DO BRASIL NÃO SERVE.

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E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
Vamos repassar esse e-mail para a maioria dos nossos contatos.
Vamos dar ao BRASIL uma nova chance. Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.

 

Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.


'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons.'

 

Martin Luther King

domingo, 17 de outubro de 2010

Não anule o voto!!!



 

"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão  governados pelos que se interessam." - Arnold Toynbee 

 

 

Como vocês sabem, a escolha de Sofia é a história de uma mãe judia no campo de concentração nazista de Auschwitz, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual será executado e qual será poupado.

 

Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.

 

A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada.

 

a seguir um artigo escrito em final de 2009 pelo economista Rodrigo Constantino.  Autor de 5 livros.  Escreve a coluna "Eu e Investimentos" do jornal Valor Econômico.

 

É também colunista do jornal O Globo.  Membro-fundador do Instituto Millenium. Vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade. Seu curriculum vai muito além, é extenso e respeitável. Segue seu artigo:

 

"Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia"

(por Rodrigo Constantino)


Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam (Edmund Burke)
Agora praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.
Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?
Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista em 1933 na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

 

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem. Mas existem algumas diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios os mais abjetos para tal meta. O PSDB tem mais limites éticos quanto a isso.

 

O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.
Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo! O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme. O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.


Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior.


Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje. Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos.

 

Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo bolivariano?


Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.


Dito isso, assumo que votarei em Serra, Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder.


Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo.


Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convicente de que o momento pede um pacto temporário, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer!

REPASSEM

Obrigado. O Brasil precisa de você! 

 

         




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

RECAPITULANDO POSIÇÕES

 

Para leitura e avaliação.

 

        Para sua constatação e até registro se for o caso!

        "Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." (Bertold Brecht)

 

 

Resgatando então a MEMÓRIA FRACA do BRASILEIRO.

 

A HISTÓRIA DOS PTRALHAS(OU, A OPOSIÇÃO FEROZ À REDENÇÃO DA NOSSA NAÇÃO)

 

1985- O PT é contra a eleição de Tancredo Neves e expurga os deputados que nele votaram.

1988- O PT vota contra a Nova Constituição que mudou o rumo do Brasil (a militância ainda hoje a considera "constituição burguesa" e se diz

                    moralmente não obrigada a acatá-la).

1989- O PT defendeu até 2001  o não pagamento da dívida brasileira, o que transformaria o Brasil num caloteiro mundial (esta sua postura

   fez maior o  risco Brasil, e em conseqüência, maiores os custos da dívida).

1993- Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi contra e não participou (expurgou Luiza

   Erundina por ter participado do Governo Itamar).

1994- O PT vota contra o Plano Real e diz que a medida é eleitoreira.

1995- O PT foi contra o PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), base da fortaleza

   financeira que permitiu a confortável situação do Brasil frente a crise de 2008;

1996- O PT vota contra a reeleição. Hoje defende.

1997- O PT votou contra a Lei do Petróleo que fez crescer sua produção na era FHC em 117%, possibilitando o Pré-sal.

1998- O PT vota contra a privatização da telefonia, medida que hoje permitiu aos pobres terem acesso a internet e a mais de 200 milhões de

   linhas telefônicas.

1999- O PT vota contra a adoção do câmbio flutuante (que impediu a fuga de divisas em 2008).

1999- O PT vota contra a adoção das metas de inflação.

2000- O PT luta ferozmente contra a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os governantes a gastarem apenas o que

   arrecadarem, ou seja, o óbvio, que não era feito no Brasil.

2001- O PT vota contra a criação dos programas sociais no governo Fernando Henrique: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras

   bolsas, na época  classificadas como esmolas eleitoreiras e insuficientes.

2002- FHC planificou o acordo com o FMI que foi assinado por Lula, para fazer frente à crise financeira gerada com a perspectiva de o PT

   assumir a Nação.

 

A arquitetura sócio-econômica-financeira montada no período acima, permitiu livrar o país de uma hiperinflação de mais de 4.000% ao ano, consolidando a estabilidade do país.

 

 "O PT foi contra tudo e contra todos", independente dos melhores interesses do Brasil.

 

Hoje se apropriam vergonhosamente de  todos os avanços que outros partidos promoveram e posam como os únicos construtores de um país democrático e igualitário.

Já que o PT foi ferozmente contra tudo e contra todos (e contra o Brasil) desde a sua fundação, fica uma pergunta para que os leitores respondam:

 

"Em 8 anos de governo, quais as reformas que o PT promoveu no Brasil para mudar o que os seus antecessores deixaram?"

 

Lula foi muito responsável ao manter as políticas de seu antecessor, e por isto tem méritos.

Infelizmente sua desonestidade intelectual surpreendentemente antiética as classificou como Herança Maldita, não atribuindo mérito àqueles que a construíram, únicas obras corretas e com sentido para o coletivo executadas nos seus dois mandatos.

 

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

QUALQUER COISA MENOS DILMA


ATENÇÃO !!!
 
RECEBI ESTA ÓTIMA IDÉIA QUE PODERÁ SERVIR DE ANTÍDOTO NO DIA DAS ELEIÇÕES.
VAMOS INUNDAR AS NOSSAS CIDADES COM NOSSAS CAMISAS AZUIS  NO   2º  TURNO.
 USE O QUE TIVER DE AZUL EM SEU GUARDA-ROUPA E ENTÃO, PODEREMOS DETECTAR EM PARTE, ESTA TÃO GRANDE DIFERENÇA
QUE OS INSTITUTOS DE PESQUISA ESTÃO APRESENTANDO A FAVOR DO VERMELHO.

ESPALHEM A IDÉIA. PODERÁ SER DE GRANDE VALIA ANTE O RESULTADO DESTAS "URNAS ELETRÔNICAS" QUE NÃO OFERECEM
 FORMA CRÍVEL DE CONFERÊNCIA. PODEMOS TRANSFORMAR ISSO EM UM GRANDE MOVIMENTO!!
 
Vestir Azul  - PODE FUNCIONAR!!!
 Collor, ao se ver ameaçado, convocou a População para ir às ruas vestida de verde e amarelo, numa demonstração de apoio.

O Povo brasileiro saiu de preto e deixou transparecer seu modo de pensar.

Hoje vivemos com um fantasma a nos atormentar.
O PT estaria manipulando pesquisas, com a intenção de alterar resultados, entrando no sistema das Urnas Eletronicas.
Pode ser... Mas como descobrir, se as famigeradas máquinas não dão direito a conferência de votos?

Existe um antídoto, a esse veneno que paira no ar. Sair novamente às ruas,
 mostrando através das roupas, o que realmente queremos?

NO  DIA 31 DE OUTUBRO -  2º  TURNO   quem não votar em Dilma, saia vestindo Azul.
 
A cor da Paz, da Liberdade e da Verdade.

Espalhe a idéia... TEMOS QUE OBTER 50 %  +  1   DOS  VOTOS   VÁLIDOS
      
 
DEPOIS DA MARINA, O QUE RESTA AGORA É  SERRA   PRESIDENTE   -    45   
                                                                                                                      

 --

'Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!"


sábado, 2 de outubro de 2010

Para pensar: A evolução da EDUCAÇÃO...

Está exagerado, mas mesmo assim devemos repensar!!!

 

 

 

  

 

A Evolução da Educação:

 

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...


Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
 
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.

Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:


1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00


5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. 

O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
(  )SIM (  ) NÃO


6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00


7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00

 
 

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

"Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...

Quando é que se 'pensará'
 em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!
  

 

 

 

 

 

 

 


 


 


terça-feira, 28 de setembro de 2010

do blog do Stephen Kanitz

Deputados Precisam Ser Controlados DEPOIS das Eleições

Fico triste em ver tanto esforço de ONGs e cientistas políticos, sociológos, advogados em prol do Ficha Limpa, que na sua essência pretendem "controlar" a ética dos deputados ANTES das eleições. 

Parecem desconhecer um dos primeiros princípios da Teoria das Organizações, que se aprende no primeiro ano de todo curso de Administração. "O Poder Corrompe". 

Mesmo fazendo todas as leis possíveis para que somente pessoas que nunca as infringiram sejam eleitas, nada disto garante coisa alguma, porque o poder corrompe. 

Quanto mais poder, mais corrupção existirá.

 "Poder absoluto corrompe absolutamente", dizia Lord Acton, e já temos no Brasil um país onde o governo controla 65% da economia, 40% via multas e impostos, e mais 25% via estatais, bancos e inúmeras leis. 

Deveríamos gastar tempo elegendo deputados que poderemos controlar DEPOIS das Eleições. 

Primeiro elegendo deputados que não farão enormes dívidas de campanha, estimadas entre 1 a 5 milhões de reais. Como eles vão devolver todo este dinheiro? Via corrupção, porque deputado no fundo ganha pouco. 

Por isto, estou em campanha para deputados como o Mandic 2555 SP, que eu pessoalmente sei, não está assumindo um centavo de dívida de campanha. Primeiramente porque ele não é louco nem sedento pelo poder, e segundo porque ele pretende ser ético DEPOIS de eleito

A segunda preocupação é eleger deputados que aceitam ser controlados pelos seus eleitores depois de eleitos. Algo que a maioria não quer - simplesmente somem depois das eleições, não prestam contas, e a maioria dos eleitores até esquece em quem votou.

Deputados que aceitam ser controlados estão divulgando os seus celulares no horário eleitoral, divulgam os seus emails para serem cobrados depois, e têm uma larga experiência em Mídia Social e Internet. 

O Projeto Ficha Lima simplesmente irá eleger os deputados mais pacatos e conformistas da sociedade. Mandela, com uma ficha de 27 anos na prisão, nunca seria eleito presidente da África do Sul.

Vamos, portanto, usar os conhecimentos da Teoria das Organizações. 

O poder corrompe, e a saída é controlar os deputados depois de eleitos, via transparência, segui-los no foursquare, nas leis que votam, pelo celular, emails, enfim, mostrando que não esquecemos em quem votamos, e que estamos de olhos neles.

Eu não estou votando no Mandic pelo seu projeto de Banda Larga, nem pelas suas ideias políticas.

Estou votando no Mandic pelo seu EXEMPLO, um deputado sem dívidas de campanha, que não tem medo de ser controlado pelos seus eleitores DEPOIS de eleito.

Que por sinal é a melhor forma de ser reeleito, novamente sem dívidas de campanha.  Vamos nessa.

sábado, 25 de setembro de 2010

QQ coisa menos Dilma!!

Quem sabe valorizar o voto?
Acho que não vota na dilma: http://www.youtube.com/watch?v=j_HWHFrrkxg
Cada um De Serra ou De Marina tem q convencer 1 de Dilma a não votar em Dilma
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cidades sustentáveis.


Marina Silva

30/03/2010 - 20:32

Sustentabilidade é a palavra-chave para todo empreendimento, todo processo produtivo e toda solução urbana do século 21. Não teremos rios limpos sem saneamento básico. Não teremos cidades com qualidade de vida sem planejamento urbano e integração à natureza. Não teremos desenvolvimento econômico sem meio ambiente equilibrado.

Já um pouco tarde, as grandes metrópoles do mundo parecem ter percebido isso. Descobriu-se que a boa cidade é aquela que integra seus habitantes, que respeita o meio ambiente, que destina adequadamente o lixo, que oferece moradia, água, saneamento básico, transporte eficiente e menos poluente e se prepara também para os seus futuros moradores.

As cidades brasileiras, ao crescerem rápido demais e sem planejamento, reproduziram injustiças e desigualdades sociais, potencializando a pobreza e a violência. E, sem levar em conta a sustentabilidade, têm se tornado cada vez mais excludentes, pois as soluções da engenharia e os investimentos públicos nem sempre obedecem ao critério do bem-estar de toda a população.

Não é fácil, mas é possível, para uma nação emergente como o Brasil, com demandas legítimas de crescimento e com mazelas antigas a serem equacionadas, trilhar o caminho inovador da sustentabilidade. Temos de aproveitar as oportunidades -que no país são imensas, devido à carência estrutural em muitas áreas- e mudar os velhos modelos. Infelizmente, muitos querem continuar repetindo os erros de sempre. Mas políticas públicas devem ser dirigidas para uma nova realidade socioambiental.

Na semana passada, o Rio de Janeiro sediou o Forum Urbano Mundial (ONU Habitat), principal evento de urbanismo do mundo. Logo na abertura, uma notícia ruim. Um relatório revelou que, das 20 cidades mais desiguais do planeta, cinco são brasileiras: Goiânia, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Curitiba. A boa nova surgiu ao final, com o lançamento da Campanha Urbana Mundial, para envolver os governos locais e nacionais, setor privado e organizações da sociedade civil na adoção de práticas sustentáveis e democráticas, um instrumento importante para melhorarmos a vida nas nossas cidades.

É o que a população quer e espera. Quando os governos intervêm para resolver os problemas urbanos, não podem deixar de lado as ideias e os projetos provenientes de iniciativas da sociedade, como do Movimento Nossa São Paulo e de muitos outros espalhados pelo país. Somente unindo forças poderemos mudar a realidade de nossas cidades. Sem isso, estaremos caminhando para trás, deixando passivos ambientais e sociais cada vez maiores.

Publicado na Folha de São Paulo em 29/03/2010.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

RESPOSTA DE UMA MÃE (DOUTORA) A UMA PETISTA.




Assino embaixo de tudo que a Sra Maria Luisa Faro escreveu.

Vale muito a pena ler... (destacados estão os pontos mais marcantes)

Receber este e-mail de um ex-petista petroleiro foi uma surpresa grande!!

Eng. Luciano Elias

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Por favor, LEIAM E REPASSEM. Faltam apenas 15 dias para as eleições. Obrigado!

---------- Mensagem encaminhada ----------

Data: 16 de setembro de 2010 21:17
Assunto: FW: RESPOSTA DE UMA MÃE (DOUTORA) A UMA PETISTA



                                                             
            
""NÃO VOTE NO "PT" CHEGA DE TANTA CORRUPÇÃO.SEJA CIDADÃO COM DIGNIDADE- SENNA"".
                    "" USE SUA MAIOR ARMA - O VOTO - USE  CONSCIENTE - SENNA""
                    ""A JUSTIÇA VALE O QUE VALEM OS JUIZES''    
                   "" QUANDO O PAÍS TIVER UM JUDICIARIO SERIO O RESTO VEM A REBOQUE- senna"" 
                   " O BRASIL SÓ TEM UMA SAÍDA. SOMENTE COM A EDUCAÇÃO - senna"" 
                 "" O BRASIL NECESSITA MUDAR O SEU RUMO, ou viveremos num CAOS....-senna."""
              "Ubique patriae menor (terei sempre a ´Pátria em minha Lembrança"
                   "O PROBLEMA DO BRASIL, NÃO SÃO OS POLITICOS, É POVINHO QUE TEM O PODER DO VOTO E NÃO USA CORRETAMENTE - senna"
                  " 
NÃO PENSO NO FUTURO, POIS ELE CHEGARA EM SEU MOMENTO'''
                  " Voar é diferente todo tempo, porem a viagem é mais importante que o destino - senna""    
                  " SÓ HÁ DUAS COISAS INFINITAS: O ESPAÇO AÉREO E A BURRICE DO HOMEM, 

                     POIS DEUS LIMITOU A INTELIGÊNCIA MAIS NÃO A BURRICE - senna ""
                         Use sempre (CCO) para enviar suas mensagens, proteja-se..

 

Leia todo o texto.


 

 

Uma mãe mandou para a filha um e-mail sobre o passado negro da Dilma. 

A filha repassou o email para seus amigos, que por sua vez o repassaram para amigos.

Aí uma mãe petista, tomou conhecimento dele e se achou no direito de dar uma lição de moral na mãe.
Veja a resposta da mãe à idiota da petista.
Da Lígia (a petista) para a mãe: 
 "Mamãe que feio!!!!...ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet? Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá  que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!! E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito ( governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante? Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa , nunca teve tanto emprego, isso sim) o quanto o Brasil cresceu e aí  a única alternativa que resta é APELAR…. Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí…….então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!!
 Ligia Rodrigues"
  
Ao que a mãe respondeu:

" Cara Ligia:

Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse. Se você imagina que eu seja alguma semi -alfabetizada , desconhecedora da história e que me socorra apenas da Internet,  para compor a minha (in) formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português. Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental  pela PUC – São Paulo,  professora universitária e brasileira que lê. Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira. Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia. e você,  consumidora desavisada,  está comprando.

 

Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, das décadas de 60 e 70, os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura) , dando a cara para a polícia militar bater, não raro, comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste país, sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje. Eu,  que já fui eleitora de José Dirceu , sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua "competente" coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares,  cuja tarefa, em contrapartida ao dinheiro (seu e meu)  que receberam mensalmente do PT, era  invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado.

 

Saiba que aí começam os 80% da "popularidade" do seu presidente. E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu , nunca soube de nada...   Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa  que se instalou no poder, sob a batuta beneplácita e complacente de Lula, PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque ele já resolveu a situação econômica até da quinta geração de seus descendentes através da fortuna amealhada por seu filho, um ex-vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário - dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência...). Dólares na cueca , Waldomiros... a lista é infindável. Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista,  está no "golpe de mestre" engendrado  para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do Norte e Nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do Norte e Nordeste). Então, faça as contas e veja  de onde vem a popularidade de seu presidente: maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber.

 

Como não sou, sei:  o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência  de dar  CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR QUE O  CONCEBEU E O  IMPLANTOU. Com a abissal diferença, porém. O projeto original era  vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos. Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa)  tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM , NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO  DO APOIO INCONDICIONAL que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples, é seu, viu ? Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria. Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente.

 

Como presidente, sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente , gastou seu tempo - à guisa de entabular "negócios" com outros países -  literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio,  como o "coitado" (!) que deu duro e venceu. Saiba que Europeu e americano amam o "exotismo" dos países periféricos (candomblé, mulher pelada no carnaval, favela etc). Digo isto porque morei  um ano nos E.U. em intercâmbio, quando jovem;  estudei Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na  Escócia, durante minha época de graduação em Direito e lecionei, por 7 verões consecutivos, Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica. Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos vêem o Brasil  e a figura "exótica" de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que mal sabem ler e escrever... Seu presidente, semi-alfabetizado que é, - e isto é uma vergonha sim senhora! - para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros. Não obstante, ele carrega  sua falta de estudo como um troféu. Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo, e teve sim, condições de estudar, se tivesse aptidão que não tem , para  a disciplina  inerente a qualquer atividade de aprendizado. Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra  que foi,  e jamais vociferou discursos na base do  "menas gente" e "entendo de que..." .

 

Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad e caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde "prisioneiro político" com "prisioneiro comum", como o fez para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou:  "se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários. 

 

Enquanto  o mundo se empenha  para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta  com sua troupe , às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã)  e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto,  exatamente no papel de "bobo da corte" (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal "acordo" , que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que "vai continuar enriquecendo urânio sim!!! como se Lula  sequer  lá tivesse estado. Bem feito!  É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional "especialista" do calibre de  um Marco Aurélio "top top" Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana e não em razão das condições da pista de Congonhas?). Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente). Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou.

Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente se arvora de "vírus da paz",  no conflito do Oriente Médio que é BÍBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS  tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara! É ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau. Diz o ditado: dá-se mala para andante, já pensa que é viajante... Alguém precisa dizer-lhe, "se manca Lula!!! Seu presidente têm muitas qualidades, Lígia, mas levar  a sério a expressão do Obama "that´s the guy" (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma  nesses reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa...), é muita pretensão. Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não. Mas, convenhamos, é uma vergonha um sujeito que sempre quiz ser presidente,  não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros,  para bem representar seu país. Mas não, dá-lhe pinga, piada e futebol. É assim a metáfora que fazem, de nós brasileiros, no exterior.  A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah... mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos. Americanos e europeus gostariam , tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni ( com todo o respeito e reverência que devemos aos sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas  de uma política indigenista de extermínio perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este, do PT ).
Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE CULHÕES para implementar nada do que apregoou durante a campanha. Literalmente DEU CONTINUIDADE às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro.  Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior. Mas achou forma de "faturar" em cima do mérito alheio. Até os índices positivos de safras de grãos recordes, obviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos  e computados pela máquina  publicitária do governo petista como se fossem  fruto do governo que mal iniciara...

 

Saiba que o quê a máquina de propaganda deste governo apelidou  de "herança maldita", foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que a implantação de políticas, de infra-estrutura etc...  rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas? A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais. Este país anda, Lígia,  com Lula, sem Lula ou com cover de Lula. Não é ele o artífice de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice  de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país" .

 

Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez na Alemanha nazista, e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.  Deu no que deu. Se você conhece história. Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual , que é mera versão e não fato,  chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha. A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é  mera coincidência que ele não se elegeu nos estados do Sul e Sudeste, onde os índices de analfabetismo são muito menos drásticos? 

 

Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das  tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro) para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas  que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados. Ah... sempre foi assim? Ah... bom, pensei que o PT durante 20 anos pregando o contrário, fosse o partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à  população brasileira... Era bravata?  Ah... bom. Então tá.
Em tempo:  assine um jornal. Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.

Maria Luisa Faro "