Este comentário foi colocado como um breve comentário no site do Kanitz quando este fez um resumo economico do governo de Luis Inácio. É a primeira postagem do site porque acredito que devo, como cidadão, expor minhas opiniões e tentar, de maneira mais isenta possível, ser justo e imparcial, dando razão quando houver razão e denunciando erros que não devem ocorrer na vida pública.
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Lula no primeiro governo teve a sabedoria e o bom-senso de manter a economia como antes estava, usando a receita de aperto da taxa de juros para sufocar a economia e controlar a inflação - mesmo regime implantado no governo anterior, o de metas de inflação (isso foi repetido repetidas vezes pelo "Pallocci", então ministro da fazenda). Teve ainda o bom senso de colocar profissionais respeitados (não-políticos) na indústria e comércio, banco central e agricultura. Esses 3 homens fortes foram os responsáveis por gerar as bases do crescimento ecco, os primeiros resultados vieram rápido na agricultura (agri-business) e ainda a divulgação dos produtos brasileiros no exterior (Furlan oferecia jantares, fazia viagens de negócios com executivos do Brasil, participava de tudo divulgando o Brasil).
Claro que Lula teve que criar cargos e ministérios -mesmo dúbios- para colocar políticos aliados (Cidades, pesca, desenv agrário etc) para não fazer nada. O segundo governo Lula já foi a festa política que permanece até hoje onde o maior exemplo, eu considero, a colocação do Lobão nas Minas e Energia (+/- 1 mes após sua posse disse que a Petrobras implantaria no seu estado a maior refinaria de todas 600mil bbd, a Premium I)- detalhe: é dito no Maranhão que o Lobão se atiraria na frente de uma bala para salvar Sarney, tal a sua lealdade ao ex-presidente.
Dá-se ao presidente FHC os louros do ajuste ecco e do compromisso com os gastos, inclusive com redução de pessoal e início da modernização dos serviços públicos.
Dá-se ao presidente Lula os louros de não ter atrapalhado.
Dá-se aos congressistas, ao Lula e ao PT a culpa pelo fatiamento dos cargos e leilão de posições que afastou os "profissionais de mercado" não-políticos dos cargos técnicos e que buscavam o crescimento ecco.
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