sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Blog do Stephen Kanitz - Administração do Governo Lula II: Empresas de Classe Mundial

Este blog merece ser divulgado e o comentário também.

Concordo em termos que gerar e suportar empresas cada vez mais fortes capazes de competir no mercado internacional... que sejam capazes de expandir e influenciar economicamente, que sejam capazes de ditar preço internacional (como a Vale no caso do minério de ferro).
 
Quem sabe não teremos empresas de biotecnologia e de agronegócio em etanol, biodiesel...??
 
Quem sabe a própria EMBRAPA não se torna uma empresa de transferência de tecnologia, cobrando por "pacotes tecnológicos"  de mudas, técnicas de plantio etc. ... ?? (Assim como muitas empresas estrangeiras cobram por tecnologias de refino, polimerização etc.)

Administração do Governo Lula II: Empresas de Classe Mundial

 
 
 
 
A idéia de que nações deveriam ser tão eficientes como empresas, que deveríamos criar governos bem administrados e empresas de classe mundial não era bem aceita no passado no Brasil, e nem é até hoje entre alguns partidos políticos deste país, que são contra grandes empresas em geral.

Mas é uma antiga bandeira de administradores, e nestes últimos 30 anos há milhares de livros publicados sobre empresas de classe mundial, nunca lidos por membros do governo.

Michael Porter, que foi meu colega em Harvard em 1972,  escreveu um influente livro "A Vantagem Competitiva das Nações". Criou a disciplina de Administração Econômica, o uso de técnicas administrativas para fomentar a Riqueza das Nações.

O mundo, para quem não leu esta linha de pesquisa,  será eventualmente dominado por 3000 empresas, 10 empresas distribuídas entre 300 setores importantes da economia, a grosso modo obviamente.

Isto pode assustar muita gente, mas assusta ainda mais se pensarmos que o Brasil nunca se interessou em criar as suas próprias empresas globais para poder melhor competir.

Em 1987, apresentamos Michael Porter ao então Ministro da Fazenda, Bresser Pereira, mas o interesse foi pequeno. Infelizmente, porque na época o Brasil não tinha mais do que duas empresas deste porte, a Vale e a Petrobras. Quando deveria no mínimo ter uns 5% das empresas de Classe Mundial do mundo, ou seja 150 empresas e não duas.  

Ao contrario do que muitos imaginam,  Lula leu este livro, ou pelo menos um resumo, tanto é que se confunde as vezes citando a "vantagem comparativa das nações", e não a "vantagem competitiva das nações".

Como a tentativa de aproximar Michael Porter  com o governo não ocorreu, por 25 anos mostrei nas Edições de Melhores e Maiores a necessidade de termos empresas de classe mundial. Por isto só posso elogiar um governo que adota teses caras aos administradores há longa data.

Fiz uma palestra na FIESP em 1991, no início do movimento da globalização, onde mostrei ao Conselho da Fiesp, presidido por Mario Amato,  que a 500a. maior empresa nacional, num ranking global, caía para a 20.000a. posição. Ou seja seria uma empresa insignificante.

De importante no Brasil, a 500 ésima viraria uma mosca no contexto da globalização.

A maioria dos presentes, da Cofap, da Metal Leve, da Prosdócimo, não se tornaram  empresas de classe mundial apesar do alerta. Pior, viraram subsidiárias de empresas estrangeiras em vez de empresas de classe internacional.

Perdemos assim toda a nossa indústria de autopeças e eletroeletrônica, por falta de visão governamental de que empresas brasileiras precisavam ser competitivas a nível mundial.

A tônica de 30 anos de política econômica era impedir inclusive que estas empresas virassem oligopolistas, havia um forte sentimento anti-grande empresa, que perdura até hoje,

A Telebrás, por exemplo, foi pulverizada em nada menos que dezesseis empresas, justamente para impedir o surgimento do "Big Business". Telefônicas estatais estrangeiras puderam comprar empresas de telefonia brasileiras, o que mostra que o intuito não era privatizar e sim pulverizar o capital.

Nós administradores, também acreditamos em pulverizar e enfraquecer o "capital", mas não criando empresas fracas,  e sim criando capitalistas fracos, onde nenhum é majoritário, via empresas de capital aberto e pulverizado. Enfraquecendo sempre o capitalista, não a empresa.

Assim em vez de consolidar os setores de autopeças, eletroeletrônico, mecânica, etc..., acabamos entregando estes setores a empresas de classe mundial estrangeiras.

Lula numa reunião do Conselho de Economia, se não me engano em 2004, anunciou sua política de empresas de classe mundial, desta forma:

"Precisamos ter empresas líderes mundialmente, empresas capazes de impor seus preços em escala mundial."

"Precisamos ter empresas líderes nos setores de Mineração, Frango, Papel e Celulose, Agropecuária, Bancos, Telecomunicações", disse Lula.

A frase "empresas capazes de impor seus preços", é inusitada no meio intelectual. Parece ser de um ultra-direitista falando, mas na realidade é simplesmente bom senso.

Trabalhadores sabem que empresas fracas sem "vantagens competitivas" significam sindicatos fracos.

Os economistas da CEPAL são conhecidos pela tese de que agricultura, pecuária e mineração eram péssimos setores e precisavam ser abandonados, porque "os termos de troca" sempre seriam desfavoráveis. Isto significava que trocaríamos cada vez mais minérios e produtos agrícolas por menos produtos industrializados.

Daí a tese da CEPAL de que deveríamos privilegiar a produção de produtos com "alto valor adicionado", como informática, bio-tecnologia etc ; e abandonar as commodities, minério, agricultura, café e frango. Imaginem se tivéssemos seguindo este caminho, como seria nossa situação hoje.

Para termos produtos com "elevado valor adicionado", é necessário enormes programas de ciência e tecnologia, com universidades com elevado alento inovador, pesquisa e inovação, escolas de administração independentes e cursos de empreendedorismo. E quem compra produtos com "elevado valor adicionado" são os ricos, exigindo assim uma industria exportadora ou uma sociedade com péssimos índices de distribuição da renda.

Acontece que temos um setor agrícola e de mineração e não temos universidades voltadas a criar produtos de consumo para as empresas, nem uma classe de ricos grande suficiente, como nos Estados Unidos.

A saída do impasse Cepalino é criar empresas fortes nos setores de agricultura, mineração e frango com capacidade de impor seus preços.

E é neste governo que vemos esta consolidação há tanto tempo defendida pela ciência da administração.

A Brasil Foods foi imposição de Lula, contra seu ex-ministro Luiz Furlan que tentava manter a Sadia como empresa familiar. Foi Lula quem defendeu a fusão com a empresa profissional Perdigão, administrada por administradores e não por membros de uma família.

É no governo Lula que vemos a fusão de Itaú-Unibanco, Marfrig, JBS, Duratex-Satipel, Dasa, VCP-Aracruz, criando empresas de classe internacional.

Decisão bastante criticada, em editoriais e artigos, com o temor que estas empresas usariam sua capacidade de determinar preço para abusar do consumidor nacional, ou que seria uma estatização indireta da economia. Ou que estaríamos criando empresas capitalistas fortes, em detrimento do consumidor.

Refutar estes temores requer um país onde o administrador tem colunas em revistas e jornais, onde professores de administração são sistematicamente ouvidos pela imprensa e pelo governo, o que ocorre em outros países mas não no Brasil

Rapidamente, lembre-se somente que a tendência das megas empresas é reduzir preços e não aumentá-los, vide Wall Mart.

Lulas sem dúvida criou o inicio de um movimento, que  poderá ser mudado em próximos governos, o que seria um erro, porque ainda falta mais 140 empresas brasileiras de classe mundial para chegarmos às 150 que Michael Porter defendia há vinte anos.

Lembre-se que há uma ala do PT favorável a empresas multinacionais em detrimento a empresas nacionais. As empresas multinacionais eram dirigidas por administradores socialmente responsáveis, para os quais pagar trabalhadores um pouco mais não era o fim do mundo, especialmente com o acionista a 12.000 km de distancia e com pouco poder.

Diferente de negociar com o dono de uma empresa familiar brasileira, presente e achando que o aumento do salário sairia do seu próprio bolso.

Multinacionais por terem administração profissional eram mais eficientes e podiam oferecer salários maiores, o que a maioria das empresas familiares não podiam, e por isto as greves com empresas nacionais eram lutas de sobrevivência.

Não é por acaso que os sindicatos mais bem sucedidos foram as da industria automotiva, todas multinacionais. Lula faz parte da ala do PT que percebe a diferença entre empresas capitalistas e familiares e empresas de capital pulverizado administradas por administradores profissionais.

Estas empresas recém criadas estão agora aí para sempre. Nenhum governo futuro atreverá cindi-las ao meio novamente, e o sucesso delas certamente será um forte estímulo para provar que a tese original da Cepal estava certa mais com sugestões erradas  e que Michael Porter e os milhares de professores e defensores de Empresas de Classe Mundial, de empresas Maiores e Melhores, estavam corretos.

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O Blog do Stephen Kanitz - Administração do Governo Lula II: Empresas de Classe Mundial


Administração do Governo Lula II: Empresas de Classe Mundial

A idéia de que nações deveriam ser tão eficientes como empresas, que deveríamos criar governos bem administrados e empresas de classe mundial não era bem aceita no passado no Brasil, e nem é até hoje entre alguns partidos políticos deste país, que são contra grandes empresas em geral. Mas é uma antiga bandeira de administradores, e nestes últimos 30 anos há milhares de livros publicados sobre empresas de classe mundial, nunca lidos por membros do governo. Michael Porter, que foi meu colega em Harvard em 1972, escreveu um influente livro "A Vantagem Competitiva das Nações". Criou a disciplina de Administração...


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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Incentivo fiscal para meio-ambiente

Quando temos que elogiar, elogiamos...
Excelente idéia e, eu acho, deveria ser assim mesmo... IPI poderia ser menor conforme se enquandra em eficiencia energética e/ou ambientalmente mais aceitável. Premiando com desconto as empresas que trabalham com este objetivo.
Notícia no blog da Miriam Leitao:

IPI da linha branca com viés ambiental foi boa notícia

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acaba de anunciar que vai manter o IPI da linha branca reduzido até o fim de janeiro de 2010, como era esperado após pressões do presidente Lula. O que não se sabia — e essa foi a boa notícia — é que as empresas que têm produtos com selo de eficiência energética terão vantagem a mais. Ele renova o IPI da linha branca, mas com um viés ambiental. É a primeira vez que isso acontece. Um boa ideia e uma ótima notícia.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Papel da oposição

Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel -
27.10.2009 - 15h00m
Coluna no Globo

O Brasil tem governo demais e oposição de menos. O presidente Lula fala e faz o que bem entende sem um contraponto. A oposição tem medo da popularidade do presidente e acha melhor não apontar suas falhas sequenciais. O PSDB se omite em questões importantes, o DEM é temático, o PSB é oficialmente da base, o PV começa a desenhar uma alternativa, o PMDB é governo e sempre será.

O novo ministro do Supremo José Antonio Toffoli não foi escolhido por seu currículo, mas por sua extensa folha de serviços prestados ao PT. Nos Estados Unidos, a juíza Sonia Sotomayor foi sabatinada por uma semana pelo Senado, e os republicanos quiserem saber o sentido de cada ato e declaração dela antes de aprová-la. Aqui, bastou meia dúzia de perguntas dos partidos de oposição, durante uma tarde, e ele foi aprovado. Na posse de Toffoli, lá estava na primeira fila batendo palmas para ele o governador José Serra, que é o nome da oposição que está na frente em todas as pesquisas de intenção de votos.

O anúncio do pré-sal foi montado como um palanque para a candidata Dilma Rousseff, e o projeto de regulação tem uma sucessão de erros, mas lá estava Serra no lançamento, reclamando apenas dos royalties. Cabe à oposição, de qualquer partido, mostrar os equívocos do caminho escolhido que favorece uma empresa de capital aberto, tira transparência do processo de escolha de investidores e não pesa o custo ambiental da exploração.

O PAC das cidades históricas é uma versão empobrecida de um projeto do governo passado, mas lá estava batendo palmas o governador de Minas, Aécio Neves, outro pré-candidato do PSDB.

O presidente deu uma entrevista em que nem Cristo foi poupado. Tudo o que Serra disse foi uma ironia de pouco alcance: "A entrevista é interessante porque mostra o que o presidente é." Ninguém entendeu. Quando Lula ficou três dias num carnaval fora de hora, em cima de um palanque, com dinheiro público, alegando fiscalizar uma obra, Serra falou algo sobre irrigação nas terras ribeirinhas, e há um movimento de se saber o custo da viagem. Mas a transposição do Rio São Francisco deve ser discutida também por uma série de outros motivos. Teve licença ambiental condicionada a exigências até agora não cumpridas. O rio sofre com assoreamento, esgoto sanitário de inúmeras cidades ribeirinhas, e destruição da mata ciliar. A população não pode ficar na situação de apenas se queixar ao bispo.

O presidente Lula tem atacado o TCU sucessivamente e avisa que vai apresentar uma lista de absurdos que pararam obras importantes. A oposição sabe a lista de absurdos encontrados nas obras do PAC ou fora dele? É melhor que saiba porque o governo informa que está pensando em criar um conselho para que as obras contestadas sejam liberadas em rito sumário.

O governo atrasa a restituição de Imposto de Renda às pessoas físicas; desmoraliza, por erros gerenciais e falta de controle, o programa de avaliação do ensino médio; planeja construir dezenas de termoelétricas a combustível fóssil nos próximos anos; permite que o setor elétrico se transforme em feudo familiar de um aliado; faz ameaças públicas a uma empresa privada; o Rio afunda numa angustiante crise de segurança. Isso para citar alguns eventos recentes sobre os quais os políticos de oposição ou fazem protesto débil ou frases de efeito.

O Bolsa Família é um programa que distribui renda para quem precisa e tem o direito de receber. Mas um dos seus méritos iniciais, quando nasceu como Bolsa Escola em experiências municipais, era não ser uma concessão assistencialista. Está perdendo essa virtude. Seu maior desafio como política pública era ter uma porta de saída, ser uma alavanca para a mobilidade social. O governo não formatou essa porta de saída e o programa começa a perder qualidade. A oposição tem medo de criticar o que está errado no projeto, tem medo de desmascarar o uso político-eleitoral do programa, e de propor avanços. Toda política pública é uma ferramenta. O Bolsa Família pode e deve ser aperfeiçoado, sem ser abandonado.

O mundo está a 42 dias de sua mais crucial negociação internacional: a Cop 15, de Copenhague. O Brasil ainda não tem uma posição porque o governo se perdeu num debate interno ultrapassado sobre o conflito entre crescimento e controle das emissões dos gases de efeito estufa. O maior partido de oposição, o PSDB, trata a questão ambiental e climática como periférica. Tem um ou outro especialista no tema, mas os pré-candidatos passam pelo assunto com a leveza dos desinformados. O DEM concorda com o governo: azar do meio ambiente, e todo o poder aos desmatadores.

Oposição não é apenas para colher assinaturas para CPIs, que abandonará assim que o governo conseguir os postos de presidente e relator; nem é para ficar contra sistematicamente tudo, como ficava o PT. Seu papel é mostrar outros caminhos e escolhas; criticar, fiscalizar, propor. Em regimes parlamentaristas como o da Inglaterra, a oposição tem o bom hábito de montar um shadow cabinet, uma espécie de ministro sombra para cada área. Isso não impediu que a oposição inglesa votasse em leis com as quais concordava, como a legislação contra a mudança climática. Mas permite que a oposição tenha mais profundidade nas críticas e nas avaliações de políticas.

A democracia para ser inteira tem que ter governo e oposição. Há desafios imensos para o país e os partidos que não estão na base parlamentar têm que saber o que dizer sobre eles. Não porque está se aproximando uma eleição presidencial, mas sim para que se saiba por que são oposição.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Frases

Recebi por e-mail estas frases, mas não verifiquei a verdadeira autoria. Vale a pena refletir sobre elas independentemente do autor estar correto ou não:
 
"Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos."(Eduardo Galeano)
 
"Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia por medo das picadas das abelhas." (Shakespeare)
 
"Eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens."(Pitágoras)
 
 

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

BEM BOLADO!!!

Como bom católico, acho ruim e impróprio...

Mas vai para o blog mesmo assim!!!

Valeu meu camarada!!!. 

From: Mauricio Santos
Sent: Wednesday, October 21, 2009 9:33 AM
To: Elias, Luciano
Subject: BEM BOLADO!!


                          LEMBREM-SE:  EM 2010, NENHUM DOS ANTERIORES!

 

Haja criatividade....... e bom humor!!!! Por favor  mande para mais pessoas.

Quem fez, deveria ter assinado... é simplesmente genial !!!

Senhor, tende piedade de nós

Pelo Marcos Valério e o Banco Rural
Pela casa de praia do Sérgio Cabral
Pelo dia em que Lula usará o plural
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo nosso Delúbio e Valdomiro Diniz
Pelo "nunca antes nesse país"
Pelo povo brasileiro que acabou pedindo bis
Senhor, tende piedade de nós!

Pela Cicarelli na praia namorando sem vergonha
Pela Dilma Rousseff sempre tão risonha
Pelo Gabeira que jurou que não fuma mais maconha
Senhor, tende piedade de nós!


Pelo casal Garotinho e sua cria
Pelos pijamas de seda do "nosso guia"
Pela desculpa de que "o presidente não sabia"
Senhor, tende piedade de nós!

Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar
Pelo espírito pacato e conciliador do Itamar
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar
Senhor, tende piedade de nós!

Pela "queima do arquivo" Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel
Senhor, tende piedade de nós!

Pelas opiniões do prefeito César Maia
Pela turma de Ribeirão que caía na gandaia
Pela primeira dama catando conchinha na praia
Senhor, tende piedade de nós!


Pelo escândalo na compra de ambulâncias da Planam
Pelos aplausos "roubados" do Kofi Annan
Pelo lindo amor do "sapo barbudo" por sua "rã"
Senhor, tende piedade de nós!


Pela greve de fome que engordou o Garotinho
Pela Denise Frossard de colar e terninho
Pelas aulas de subtração do professor Luizinho
Senhor, tende piedade de nós!

Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais
Senhor, tende piedade de nós!

Pela eterna farra dos nossos banqueiros
Pela quebra do sigilo do pobre caseiro
Pelo Jader Barbalho que virou "conselheiro"
Senhor, tende piedade de nós!

Pela máfia dos "vampiros" e "sanguessugas"
Pelas malas de dinheiro do Suassuna
Pelo Lula na praia com sua sunga
Senhor, tende piedade de nós!

Pelos "meninos aloprados" envolvidos na lambança
Pelo plenário do Congresso que virou pista de dança
Pelo compadre Okamotto que empresta sem cobrança
Senhor, tende piedade de nós!

Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Pela mãe do presidente que nasceu analfabeta
Senhor, tende piedade de nós!

Pela eterna desculpa da "herança maldita"
Pelo "chefe" abusar da birita
Pelo novo penteado da companheira Benedita
Senhor, tende piedade de nós!

Pela refinaria brasileira que hoje é boliviana
Pelo "compañero" Evo Morales que nos deu uma banana
Pela mulher do presidente que virou italiana
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo MST e pela volta da Sudene
Pelo filho do prefeito e pelo neto do ACM
Pelo político brasileiro que coloca a mão na "m"
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Gushiken e sua cartilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tende piedade de nós!

Pelas balas perdidas na Linha Amarela
Pela conta bancária do bispo Crivella
Pela cafetina de Brasília e sua clientela
Senhor, tende piedade de nós!

Pelo crescimento do PIB igual do Haití
Pelo Doutor Enéas e pela senhorita Suely
Pela décima plástica da Marta Suplicy
Senhor, tende piedade de nós!

Para que possamos ter muita paciência
Para que o povo perca a inocência
E proteste contra essa indecência
Senhor, dai-nos a paz!
(Autor desconhecido)
 

 

 

 

 

 

 


 

 

 



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Cotas

Comentário do blogueiro: Acho que as cotas raciais somente aumentam o racismo (até mesmo contra os brancos). As cotas sociais são medidas paliativas que eu acho justas como aceleração de desenvolvimento social, mas tem que haver contra-partida de quem recebe o favorecimento. Obviamente, a solução mais adequada é o maior investimento na educação primária e secundária públicos com maior qualidade.
Em tempo, contra-partidas sempre têm que haver para qualquer favorecimento, seja cotas seja bolsas. Que espécie de contra-partida? boas notas na escola dos filhos, participação de pesquisas na universidade, dedicação voluntária em algum projeto do governo etc.

Recebi este e-mail e achei bastante interessante, por isso resolvi divulgar.

O político mais poderoso do mundo é negro...

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E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.


http://kdrv.com/files/apfeed/D961NB381.jpg&imgrefurl=http://kdrv.com/news/national/85309&usg=__E2Xj_p91AlpDoSoHOADE7wOYTzU=&h=278&w=250&sz=17&hl=en&start=9&tbnid=hC5P7BZjj4lTOM:&tbnh=114&tbnw=103&prev=/images?q%3DMichael%2BSteele%2BRNC%26gbv%3D2%26hl%3Den" target="_blank">4015ec0.jpg
A mulher mais rica e influente na mídia é negra.


http://blogs.phillyburbscom/news/bct/wp-content/blogs.dir/3/files/2008/08/wk_of_0817/oprah.jpg&imgrefurl=http://blogs.phillyburbs.com/news/bct/tag/oprah-winfrey/&usg=__p5QtqYsJthROzas7gl4oyly_6jk=&h=600&w=392&sz=292&hl=en&start=12&tbnid=xJcA79mLzcHRMM:&tbnh=135&tbnw=88&prev=/images?q%3DOprah%26gbv%3D2%26ndsp%3D21%26hl%3Den%26sa%3DN" target="_blank">4015ecf.jpg
O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro.


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As melhores jogadoras de tênis do mundo também são negras.


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O ator mais popular do mundo é negro.


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O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.


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O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.


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O mais próspero cirurgião cerebral do mundo é negro.


http://www.black-collegian.com/issues/2ndsem00/images/ph_bencarson.jpg&imgrefurl=http://wwwblack-collegian.com/issues/2ndsem00/carson2000-2nd.shtml&usg=__UUcsObocL7Ce7YFHx8KFNjzd4kg=&h=186&w=150&sz=33&hl=en&start=17&tbnid=pNJTc7v5wJ2NxM:&tbnh=102&tbnw=82&prev=/images?q%3DBen%2BCarson%26gbv%3D2%26hl%3Den" target="_blank">4015f2d.jpg
O homem mais rápido do mundo é negro.


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....POR QUE NO BRASIL 

ELES AINDA PRECISAM DE COTAS?

 

______________________________________________________________________________ This email is intended solely for the person or entity to which it is addressed  and may contain confidential and/or privileged information. Copying, forwarding  or distributing this message by persons or entities other than the addressee is  prohibited. If you have received this email in error, please contact the sender  immediately and delete the material from any computer. This email may have been monitored for policy compliance.  [021216]  




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Luciano da Costa Elias
Eng. Quimico - EQ/UFRJ 92/1
CBS 301/91

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Museu da Imagem e do Som no Rio de Janeiro

Comentário do blogueiro: O único problema é que temos uma grande área com um grande projeto inacabado (cidade da musica) que poderia conter o MIS também. Afinal música é som e imagem (videoclipes). Tudo a ver!

A área da Help, que é uma atração turística para muitos gringos (he he he), poderia ter outra utilidade.

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Novo Museu da imagem e do som no RJ

Segunda-feira saiu o resultado do concurso para o novo projeto do Museu da Imagem e do Som no Rio de Janeiro, que será implantado na orla de Copa, no lugar da antiga boate HELP.

Eis o projeto ganhador:



O projeto é do escritório nova iorquino :/ Diller Scofidio + Renfro, e foi inspirado no calçadão de Copacabana, propondo uma " verticalização" do calçadão na caminhada pelas rampas de acesso aos andares.


A fachada com grandes panos de vidro pretende um caráter poroso e aberto ao projeto, fugindo do aspecto de grande muralha, formado pelos prédios da Av. Atlântica, deixando as pessoas se sintam a vontade para entrar.


Além das salas de exposições permanentes e temporárias, o prédio terá um café e um cinema ao ar livre no terraço, um restaurante panorâmico no terceiro piso, um piano bar no segundo e "talvez uma boate", disse a secretária de Cultura, Adriana Rattes, além do auditório no subsolo, que também pode ser visto do térreo.


A estrutura permite observar a praia a partir de vários pontos. Grandes rampas e escadas com jardins suspensos, configuradas como uma extensão do calçadão, convidam os pedestres a percorrer o museu.

O projeto está orçado em R$ 65 milhões, dos quais R$ 13 milhões já foram depositados em juízo para a desapropriação do terreno de 1.600 metros quadrados ocupado desde a década de 1980 pela discoteca Help.
As obras levariam dois anos e meio, após a demolição. O governo se comprometeu a bancar R$ 50 milhões e mais R$ 15 milhões seriam captados na iniciativa privada. O projeto é uma parceria do governo com a Fundação Roberto Marinho, responsável pelo Museu da Língua Portuguesa e o do Futebol, em São Paulo.